A sexualização infantil e o papel das big techs na difusão desses conteúdos

TEXTO I

O vídeo do youtuber Felipe Bressanim (mais conhecido como Felca) sobre a exploração e sexualização de crianças e adolescentes nas redes sociais extrapolou o ambiente da internet e virou pauta na televisão aberta, no Congresso Nacional e na Esplanada dos Ministérios.

Felca chamou atenção para crianças e adolescentes que viram alvo de exploração e de redes de pedófilos em plataformas digitais por meio de conteúdos chocantes de cunho sexual, frequentemente fomentados e até mesmo produzidos e publicados pelos próprios responsáveis.

Nathália Braga, produtora do documentário Infância em Caixa, sobre o impacto e os riscos da indústria de crianças influenciadoras, afirma que uma das consequências “é que as crianças começam a ver os seus pais e responsáveis de outra forma, principalmente nos casos mais graves”. Isso gera “um grande conflito de interesse, porque a pessoa que deveria te acolher e estar atenta a todo um cenário de riscos, está gerenciando o conteúdo”, disse ao BdF Entrevista.

“Essas crianças, adolescentes e jovens adultos acabam tendo uma postura sexualizada como uma única forma de se comunicar. E isso é muito limitador e triste em certa medida. Para nos posicionarmos no mundo, nós precisamos de um manejo e de uma versatilidade psicológica maior para conseguir viver com qualidade”, diz Braga.

Disponível em: Brasil de fato

TEXTO II

As Big Techs são empresas que dominam o setor de tecnologia e inovação, exercendo grande influência na economia global e na vida cotidiana. Com serviços e plataformas amplamente utilizados, companhias como Apple, Google, Amazon, Microsoft e Meta moldam a forma como as pessoas se comunicam, consomem entretenimento e trabalham.

A ascensão das Big Techs coincide com o aumento significativo do uso de dispositivos móveis, especialmente em países como o Brasil. De acordo com um relatório da consultoria AppAnnie, em 2021, os brasileiros passaram, em média, 5,4 horas por dia em seus celulares, liderando o ranking global ao lado da Indonésia.

Embora essas empresas impulsionem a economia, elas também acumulam um poder de influência sobre a comunidade, o que gera discussões que vão além do impacto no mercado. Não só isso, muitas vezes elas deixam de ser corporações e passam a refletir diretamente a imagem de seus CEOs, especialmente quando estas pessoas decidem ultrapassar os limites do setor digital e se tornarem figuras públicas expressando opiniões – e polêmicas.

Disponível em: ICL notícias

PROPOSTA

Com base nos textos de apoio, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “A sexualização infantil e o papel das big techs na difusão desses conteúdos”, tendo em vista os seguintes aspectos:

• Redija seu texto obedecendo a modalidade culta da língua portuguesa;

• utilize argumentos e fatos para fundamentar seu ponto de vista;

• consulte seu edital para dissertar de acordo com o número de linhas exijido pela banca avaliadora; e

• dê um título ao texto, caso essa seja uma exigência do seu edital.

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