A participação política da juventude brasileira

A recente campanha do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para incentivar o voto dos jovens alcançou bons resultados e o Brasil ganhou 2 milhões de eleitores entre 16 e 18 anos este ano. A doutoranda do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Hannah Maruci Aflalo, conversa em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição sobre esse cenário.

TEXTO I

Hannah enxerga que essa campanha foi necessária para mudar o sentimento de desconexão que os jovens sentiam com a política institucional. “Eles não entendiam que aquilo poderia ser uma coisa na qual eles poderiam ter influência”, constata. 

A campanha utilizou as redes sociais como um canal para atrair esse público e o uso de imagens de figuras públicas e famosas foi uma estratégia de comunicação. Para a doutoranda, é extremamente válido adaptar a forma com que essas discussões são feitas: “Não é porque a gente tem [essas discussões] em formato diferente que elas não abordam com importância o tema de política. Uma pesquisa mostrou que não é que os jovens não se interessam por política, eles se interessam pelos temas e como são tratados no TikTok, no Instagram e de formas menos constitucionais”.

Sobre a possibilidade de se discutir os temas políticos de forma profunda nas redes sociais, Hannah admite que existe um limite, mas que a internet serve principalmente para chamar a atenção dos jovens em primeiro momento. “Não dá para se bastar nas redes sociais, mas pode-se começar ali para chegar nas pessoas que não estão [nas redes]”, afirma. 

A respeito do assunto envolvendo a participação de jovens no cenário político, o professor Antonio Euzébios Filho, em entrevista concedida ontem (10) ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, aborda o tema da disputa pelo voto das novas gerações em ano de eleição. Entre outros pontos, destaca que um dos tópicos mais apontados pelos jovens, especialmente por aqueles que buscam engajamento e participação política, é a esperança.

Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/redes-sociais-ajudam-os-jovens-a-se-interessarem-mais-pela-participacao-na-politica/

TEXTO II

“A primeira vez que a estudante Jessica Sabrina Martins Faria soube que brasileiros de 16 anos a 17 anos poderiam votar, de forma não obrigatória, foi em postagem em rede social. ‘Achei que fosse fake news’, afirmou a adolescente de 16 anos acrescentando que, depois, foi pesquisar mais a respeito, e descobriu que era verdade.”

Disponível em: https://valor.globo.com/politica/noticia/2022/02/22/falta-de-informacao-afeta-o-voto-jovem.ghtml

PROPOSTA

Com base nos textos de apoio, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “A participação política da juventude brasileira”, tendo em vista os seguintes aspectos:

• Redija seu texto obedecendo a modalidade culta da língua portuguesa;

• utilize argumentos e fatos para fundamentar seu ponto de vista;

• consulte seu edital para dissertar de acordo com o número de linhas exijido pela banca avaliadora; e

• dê um título ao texto, caso essa seja uma exigência do seu edital.

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